****************************
Postado por: Leile 20/11/2011
A BOA ÁRVORE
A árvore que nunca teve que lutar
Para obter luz, sol e ar;
Que em campo aberto germinou isolada
E sempre recebeu chuva copiosa,
Jamais cresceu imponente e frondosa:
Viveu e morreu raquítica e atrofiada.
O homem que nunca enfrentou a luta
Nem força fez, ainda que diminuta,
Para tornar seu solo mais fecundo;
Que sempre teve todo o necessário,
Não se tornou um ser extraordinário:
Morreu pequeno, como veio ao mundo.
A árvore boa é fruto de horas duras.
Se é elevado o céu, mais nas alturas
Ergue sua fronde e ramos verdejantes.
A tempestade é que a torna um portento,
Pois são o sol, a chuva, o frio, o vento
Que fazem dos homens e árvores, gigantes.
É entre as agruras que os gigantes crescem.
Através delas o homem e a planta florescem
Em toda a sua pujança e magnificência,
e mostram nos galhos quebrados suas cicatrizes
Causadas por ventos fortes e lutas felizes,
Pois essa é a lei que rege a existência.
(Douglas Malloch, citado por Sterling W. Sill, Making the Most of Yourself Salt Lake City: [Bookcraft, 1971], p.23. Também em Riquezas da Eternidade, Escola Dominical, curso 15