Foi na África Central.
No abrigo improvisado das missionárias, uma mulher entrou em trabalho de
parto. Apesar de todos os
esforços da equipe, ela não resistiu e morreu, logo após dar à luz um bebê
prematuro.
Sua filhinha de dois
anos começou a chorar e não havia o que a pudesse consolar.
Não havia eletricidade
e, portanto, era complicado manter o bebê vivo sem uma
incubadora.
Ele foi colocado em uma
caixa e envolto em panos de algodão.
Bem depressa alguém foi
alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água
quente.
Mesmo morando na linha
do Equador, as noites eram, por vezes, frias e sopravam aragens
traiçoeiras.
Logo descobriram que a
única bolsa para água quente estava rompida.
Que fazer? - pensou a
responsável.
Providenciou para que o
bebê ficasse em segurança tão próximo quanto possível do fogo. À noite, para
protegê-lo das lufadas de vento frio, as moças deveriam dormir entre a porta e o
bebê.
Na tarde seguinte, a
missionária foi orar com as crianças do orfanato.
Para as incentivar à oração,
ela fez uma série de sugestões e lhes contou a respeito do
bebê.
Explicou a dificuldade
em mantê-lo aquecido, sem a bolsa de água quente.
Também disse que o bebê
poderia morrer de frio.
Mencionou ainda a
irmãzinha de 2 anos que não parava de chorar a ausência da
mãe.
Então, uma menina de 10
anos se ergueu e orou em voz alta:
Por favor, Deus,
manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já seja tarde, porque o bebê
pode não aguentar.
Por isso, manda a bolsa
ainda hoje.
E... Deus, já que estás
cuidando disso mesmo, por favor, manda junto uma boneca para a irmãzinha dele,
para que saiba que também a amas de verdade.
A missionária nem
conseguiu dizer Assim seja. Poderia Deus fazer aquilo?
O único jeito de Deus
atender o pedido da menina seria por encomenda de sua terra natal, via correio.
Ela lembrou que estava na África Central há 4 anos.
Nunca havia recebido
uma encomenda postal de sua casa. E mesmo que alguém tivesse a ideia de mandar
um pacote, quem pensaria em mandar uma bolsa de água quente, para um local na
linha do Equador?
Naquela tarde, um carro
estacionou no portão da casa e deixou um pacote de 11 kg. na
varanda.
As crianças do orfanato
rodearam o pacote. Quarenta olhos arregalados acompanharam a abertura. Eram
roupas coloridas e cintilantes.
Havia também ataduras, caixinhas de passas de
uva e farinha. E, bem no fundo, uma bolsa de água quente, novinha em
folha. Rute, a garota que pedira a bolsa, na oração gritou: Se Deus mandou a bolsa, mandou também a boneca, Será?
E lá estava ela. Linda
e maravilhosamente vestida.
Olhando para a
missionária, Rute perguntou: Posso ir junto levar a boneca para aquela menina,
para que ela saiba que Deus a ama muito?
O pacote fora enviado
há 5 meses, por iniciativa de uma ex-professora da missionária, que resolveu
enviar uma bolsa de água quente, sem mesmo saber porquê.
Uma das suas
auxiliares, ao fechar o pacote, decidiu mandar uma boneca.
Tudo isso, cinco meses
antes, em resposta a uma oração de uma menina de 10 anos que acreditou,
fielmente, que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela
tarde.
Não sei quem escreveu mais sei que é de grande proveito.
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e
abrir-se-vos-á;
porque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham;e a quem bate, se abre."
(Mateus, 7:7-8.)
p.sporque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham;e a quem bate, se abre."
(Mateus, 7:7-8.)
Deus cuida de você até quando você não vê, mesmo no silêncio não podemos esquecer ele está cuidando de todos nós.
Bom Domingo para todos!