A boa àrvore

A boa árvore
Douglas Malloch
A árvore que nunca teve que lutar
para obter luz sol e ar,
Que em campo aberto germinou isolada
E sempre recebeu chuva copiosa;
Jamais cresceu imponente e frondosa.
Viveu e morreu raquítica e atrofiada.
O homem que nunca enfrentou a luta,
Nem força fez ainda que diminuta,
Para tornar seu solo mais fecundo;
Que sempre teve todo necessário;
Não se tornou um ser extraordinário;
Morreu pequeno, como veio ao mundo.
A árvore boa é fruto de horas duras;
Se é elevado o céu, mais nas alturas;
Ergue sua fronte e ramos verdejantes;
A tempestade é que a torna um portento,
Pois são o sol, a chuva, o frio, o vento,
Que fazem dos homens e árvores, gigantes.
É entre as agruras que os gigantes crescem;
Através delas o homem e a planta florescem;
Em toda sua pujança e magnificência.
E mostram nos galhos quebrados suas cicatrizes,
Causadas por ventos fortes e lutas felizes.
"Pois essa é a lei que rege a existência

 Obs:. Falta bem pouco